domingo, 28 de outubro de 2018

Programas para programar

   Apresento aqui programas que conheço onde você pode desenvolver todo tipo de programa, para variados dispositivos. Atenção que para estas tarefas, é recomendável um computador/notebook de boas configurações, pois estes softwares são tão pesados como jogos 3D do tipo GTA e Alone The Dark.
    Todas estas plataformas foram usadas em sistema operacional Windows para criar programas usáveis apenas nele e aparelhos com android, mas um ou outro pode ser usado em projetos utilizáveis em SOs diferentes como Linux, IOs e MacOS . Verifiquem no site das empresas conforme o link disponibilizado em cada tópico no nome delas.
     Todos possuem uma área onde o programador monta a UI, User Interface, ou IU, Interface do Usuário, local que o usuário do programa entra com textos, faz seleções em listas, clica em botões e etc. Onde se monta a UI, o programador pode arrastar os elementos que compõem a mesma, posicionando-os no local desejado, configura suas dimensões, cores, fontes e etc. É só a parte gráfica mesmo.
    A outra área é da programação ou codificação, onde o programador digita as linhas de código, cria os blocos, funções e variáveis.
    
  1. Netbeans

     Usa linguagem java na área de codificação. É levemente pesado e gratuito. Pertence a Oracle.



   2. Eclipse

     Assim como a anterior, também usa linguagem java na sua área de codificação, porém é mais leve que o NetBeans. Produz softwares para Windows.
    Também pode ser usado no desenvolvimento de aplicativos android após a instalação de um plugin específico que o habilita, além de ser possível também usar várias outras linguagens pelo mesmo processo.
      É gratuito e totalmente opensource.



  3 . C++ Builder

    Este usa linguagem de programação C++ e é extremamente "pesado", ou seja, exige muito do computador/notebook, então tem que ter um aparelho excelente. É um software pago e caro. Você instala ele usando o software RAD Studio, isso considerando a versão mais atual. É produzido pela Embarcadero atualmente.

  4. Delphi

      Visualmente, é idêntico ao anterior na interface. O que muda entre eles é a linguagem usada. Este aqui usa Pascal. Ela é bem antiga, porém ainda utilizada.
     Da mesma forma que a anterior, é cara e instalável junto com o RAD Studio. Também produzido pela Embarcadero.



  5. Android Studio

   Esta plataforma é bastante "pesada" assim como as duas anteriores. É usável tanto em Windows quanto em Linux. 
     Na área de codificação tem-se um diferencial, pois ela se divide em duas de linguagens diferentes: uma em java e outra em xml, bastante parecida com html.
   No momento do desenvolvimento, pode testar o projeto imediatamente usando emuladores instalados na plataforma e emular um aparelho android no próprio computador/notebook.
    Após  terminar seu aplicativo, facilmente produz o instalador, chamado de pacote ou package, em inglês.
     É produzido pela Google, é gratuito e como complemento tem site para você publicar na Play Store os seus trabalhos.



 6. Construct 2

     Esta plataforma eu conheci recentemente através do meu amigo Francisco Erivan. Usei pouquíssimas vezes, só teste mesmo, nenhum projeto concluído, então tenho pouco a dizer sobre ele.
    Permite a produção de aplicativos utilizáveis em android, html (sites) e blackberry.
    Ela é leve e tranquila de usar depois de aprender onde estão todos os elementos necessários. Tem duas versões, uma gratuita, com menos recursos, e outra paga, completa, mas não é cara, menos de 400 reais.
      É desenvolvida pela Scirra LTDA.






     

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Recuperando arquivos deletados

     Às vezes por descuido apagamos algum arquivo importante para nós, como documento, TCC ou livro no pen drive, HD externo, cartão de memória, disco rígido do computador/notebook e etc. E aí? Foi-se? Ainda não! Tem sim como recuperar se tiver apagado agora, pois quando se apaga algo do dispositivo de memória, ficam resquícios dele gravados. Somente ao usá-lo para salvar ou botar outros arquivos nele, pode ser que se apague esses poucos dados restantes e assim reduz-se as chances de recuperação. Sim, mas deixemos de lero-lero e vamos ao que interessa!
    Se você estiver usando o sistema operacional Windows, dá para usar o programa chamado RECUVA que pode ser baixado no link https://www.ccleaner.com/recuva . É um software gratuito e pequeno. Basta clicar no botão verde "Download Free Version". Rapidin você baixa, facilmente instala e usa.
Figura 1: Abrindo Recuva.
Figura 2: Tela inicial do Recuva.
      Se vira aí na instalação que vou explicar somente como se usa, kkkk! Depois dele instalado, abra-o (preciso explicar isso não, né?!?). Com ele aberto, será aberta a tela da figura 2. Do lado esquerdo dela, embaixo, tem um canto onde você marca para não mostrar esta tela novamente toda vez que abrir o programa. Marcá-la é opcional. Clique no botão Avançar e irá para a janela da figura 3 onde tu podes marcar o tipo de arquivo que quer recuperar. Qual a importância disso?
Figura 3: Escolhendo tipo de arquivo.
     O processo de recuperação demora um bocado. Se o dispositivo tiver uma memória muito grande, tipo uns 100GB ou mais, vai demorar bastante e se marcar a opção "Outros" da figura 3, o programa irá procurar por todo tipo de arquivo que tenha sido apagado em toda a memória do dispositivo, podendo fazer demorar muito. Se restringir o tipo, por exemplo, marcando "Imagens", o software buscará arquivos específicos em toda a memória e demorará menos. Escolhida sua opção, clique no botão Avançar e aparecerá a tela da figura 4.
   
Figura 4: Determinando onde estavam os arquivos.
    A tela da figura 4 também é para acelerar a velocidade de recuperação. Com exceção da primeira opção que vasculha toda a memória, nas demais opções você escolhe onde estava o arquivo a ser recuperado. Para o usuário entrar com o endereço da localização, basta marcar a última opção. Pode até ser um pen drive que esteja conectado no computador, pois o Recuva recupera. Depois da escolha, clica no botão Avançar
     Aparecerá a tela da figura 5 onde você pode marcar a opção "Ativar verificação profunda". É demorada, bicho! Só use se for muito necessária! Em seguida clique no botão Iniciar que iniciará o escaneamento do dispositivo em busca de arquivos apagados conforme demonstrado nas figuras 6 e 7. Depois que terminar essas etapas, aparece a tela da figura 8, onde você pode ver os arquivos deletados. Dependendo do tipo de arquivo que está tentando recuperar, tu podes ver os recuperáveis em ícones visíveis, conforme a figura 8, ou na forma de uma lista onde os que estão com bolinha verde significa poderem ser recuperados completamente, amarelo é parcialmente recuperável e vermelho provavelmente nada tem para recuperar. Em ambos os casos, tu tens que marcar os desejados para habilitar o botão "Recuperar" no canto inferior direito.

Figura 5: A um passo da recuperação.

Figura 6: Verificação do dispositivo em andamento.
Figura 7: Analisando os arquivos a recuperar.
      Clicando no botão "Recuperar", aparecerá a tela da figura 9 para você escolher onde quer colocar o arquivo que será recuperado. É recomendável colocar num dispositivo de memória diferente de onde estava quando foi apagado. Por exemplo, se o arquivo estava no HD do computador, bote para recuperar num pendriver ou cartão de memória. Isso aumenta as chances de recuperação. Escolhido o lugar, clica no botão "OK".
Figura 8: Marcando os arquivos que se quer e mandando recuperar.
 
Figura 9: Seleciona-se um lugar para colocar os arquivos e depois clica-se em OK para recuperar.
     A tela da figura 10 só aparecerá se você inventar de salvar o arquivo no mesmo lugar onde estava quando foi apagado. Clicando em "Sim" ou "Yes", será levado a tela da figura 11 dentro de algum tempo. Ela varia conforme a quantidade de arquivos recuperados e a situação dos mesmos.
Figura 10: Alerta para os riscos à recuperação do arquivo.

Figura 11: Recuperação concluída!